
Durante a era colonial, os britânicos tomaram posse da receita e a difundiram no Reino Unido e em suas colônias, como a África do Sul e Caribe (para serem servidos com presuntos, carne de porco e peixes). Com o passar do tempo, foi se propagando para outras localidades, e hoje, pode ser encontrada em muitas mesas brasileiras.
A iguaria pode ser molhada ou seca: ou como molho ou em forma de pó. Na índia é feito para se comer fresco, usando qualquer ingrediente de sabor forte, podendo ser os tradicionais da região ou os disponíveis no momento. Ele normalmente não contêm conservantes, uma vez que se destina a ser consumido logo após a preparação. É servido em quase todas as refeições do país, especialmente com curries ou molhos para carnes. Diferentemente de outros locais que o consomem cozido, não contém vinagre ou adicionados com açúcar.
“Ele pode durar aproximadamente dois meses na geladeira com os devidos cuidados”, diz o chef Eric Thomas do Tantra, restaurante localizado na capital paulista. Para ele, “quanto mais tempo ficar ‘curtindo’ melhor o sabor!”.

O Chutney apresenta possibilidades variadas de ingredientes. Os mais utilizados são a manga, o abacaxi, a polpa de tamarindo, o coco, a berinjela, o tomate, a cebola, o melão, as uvas, a cereja, a maçã, a framboesa e a amora. A canela, o gengibre, o zimbro e o cardamomo são usados para dar fragrância ao prato. As especiarias mais comuns são o coentro, o cominho, a assa-fétida e o feno-grego. “O melhor é fazê-lo com ingredientes frescos. O coco, por exemplo, se usá-lo in natura ao invés do industrial, o gosto final muda completamente”, completa o chef.
Veja o passo a passo!
Chutney de Coco
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